Seletividade Alimentar na Infância: Como lidar com o "não gosto!" e promover hábitos saudáveis
- Bloom
- 29 de dez. de 2024
- 2 min de leitura

Se seu filho recusa alimentos novos, só quer comer alguns alimentos específicos ou não tolera alimentos de determinadas cores, você não está sozinho. A seletividade alimentar é comum na infância e, apesar de ser desafiadora, pode ser trabalhada com paciência e estratégias inteligentes.
O Que é Seletividade Alimentar?
É quando a criança apresenta uma dieta limitada, rejeitando alimentos por causa do sabor, textura, cor ou apresentação. Esse comportamento é mais frequente em crianças pequenas, especialmente entre 2 e 6 anos, e pode estar relacionado ao desenvolvimento, questões sensoriais ou até experiências negativas com a comida.
Por Que Isso Acontece?
Fase de neofobia alimentar: um medo natural de alimentos novos, típico da infância.
Preferências sensoriais: algumas crianças são mais sensíveis a texturas ou cheiros.
Associações negativas: experiências ruins, como forçar a comer ou sentir enjoo, podem criar aversões.
Impactos na Saúde
Se não for manejada, a seletividade alimentar pode levar a deficiências nutricionais e até impactar o crescimento e desenvolvimento.
Estratégias para Lidar com a Seletividade
1. Transforme a Hora da Refeição em um Momento Positivo
Evite brigas ou forçar a criança a comer. Criar um ambiente calmo e acolhedor ajuda na aceitação.
2. Apresente Novos Alimentos de Forma Gradual
Ofereça pequenas porções ao lado de alimentos familiares.
Leve a criança para a cozinha: ao participar do preparo, ela se sente mais inclinada a experimentar.
3. Respeite as Preferências e Ritmos da Criança
Algumas crianças precisam ver o mesmo alimento várias vezes antes de aceitar. Seja paciente e continue oferecendo.
4. Crie Rotinas e Evite "Substitutos Fáceis"
Estabeleça horários regulares para as refeições e evite oferecer lanches ou guloseimas como alternativa ao prato principal.
5. Use a Criatividade
Transforme alimentos em formatos divertidos ou combine cores e texturas que chamem a atenção. Por exemplo:
Cortar frutas em formatos de estrelas ou corações.
Montar pratos como "carinhas" com vegetais e proteínas.
6. Busque Ajuda Profissional
Se a seletividade alimentar for extrema e estiver impactando a saúde da criança, um nutricionista ou terapeuta ocupacional especializado pode ajudar a criar estratégias específicas para a família.
Lembre-se: lidar com seletividade alimentar é uma maratona, não uma corrida. A consistência, o respeito pelo tempo da criança e o ambiente positivo são fundamentais para desenvolver hábitos saudáveis a longo prazo.
Se você está passando por esse desafio, entre em contato! Estamos aqui para ajudar sua família a transformar a alimentação em algo prazeroso e saudável. 💚





Comentários